A Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, instância suprapartidária do Congresso Nacional, a qual tenho a honra de coordenar, foi instalada em 17 de outubro de 2003 com o objetivo de discutir e propor medidas que contribuir para redução das tragédias no trânsito. No trânsito, precisamos de leis claras, penas justas, proporcionais às infrações e, fundamentalmente, consciência e atitude dos condutores.
Como deputado federal, apresentei projetos que viraram leis importantes para melhorar o trânsito brasileiro. Uma delas é a que aumentou o rigor do Código de Trânsito Brasileiro contra o motorista que dirige embriagado. Agora, tornei mais justo o valor da multa de trânsito por excesso de velocidade, pois a melhor forma de obter adesão consciente aos deveres do trânsito é ser justo no enquadramento das infrações e na aplicação de suas penalidades. A pena só educa quando é proporcional à infração. O exagero na cobrança só alimentava a indústria da multa e não educava o cidadão.
A grande obra que este país precisa fazer é tocar no coração das pessoas, dos condutores, para que tenham equilíbrio e responsabilidade com essa arma que é o trânsito hoje. Estamos mobilizando a sociedade e seus representantes para que atuem em conjunto com órgãos governamentais e não governamentais. Campanhas de conscientização se espalharam pelo País, e o número de mortos em acidentes começou a cair. Entretanto, ainda temos um longo caminho a trilhar. Para vencermos essa guerra, é preciso apostar ainda mais na conscientização da sociedade, no rigor da aplicação do Código, no investimento público e também privado em campanhas que promovam a conscientização da sociedade.
Apaz no trânsito é direito de todos, mas a responsabilidade é de cada um de nós.
